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AMORES , Agosto chegou, e de uma maneira diferente vou começar os post do blog.... espero que gostem !!
não esqueçam de comentar e seguir o blog !!! BEIJOS e BOA LEITURA!
A jovem sentada no banco da praça, observando as pessoas passarem, cada um em seu próprio mundo, com suas correrias e problemas.
Crianças com os olhos à centímetros da tela do celular, embarcadas em uma emoção fútil que a tecnologia os proporcionava. E cadê a mãe deles, para lhe ensinar que a vida é o mundo fora daquela mediocridade?
Os adolescentes, rindo de alguém próximo, séria preconceito? Ah não, em pleno século vinte um? Isso nem deve mais existir.
Mas ela continuou a olhar, sem disfarçar nem nada, e la estavam eles rindo, e ela pode ouvir, era do cabelo da mais jovem, era da sua cor, e das suas roupas. Eles zombavam. E cadê o respeito ao próximo?
E uma lágrima escorreu pelo seu rosto.
E ela limpando, não conseguiu ignorar uma perseguição. Como poderia, se ela sentiu o vento da corrida deles?
E la estava mais um sendo apreendido, esse tinha o semblante conhecido, ela so não sabia de onde. Roubou uma indefesa, a bolsa era rosa.
O rapaz já havia se entregado, mas la estava chegando mais quatro policiais, e ali no meio da praça, na frente de criança e jovens, aquele rapaz teve o braço quebrado e a perna torcida, ele gritava, mas eles não paravam. Aquilo já não era abuso? Abuso de autoridade? Ou eles podiam, sim, fazer tudo aquilo?
Ela com o coração acelerado, já se levantando, quando desviou o olhar mais para adiante daquela terrível cena.
Havia um papelão estendido, um coberta bem fina, e ali, sentado em cima de todo aquele lixo, um mendigo, esse tinha os olhos brilhantes, o sorriso banguela, o cabelo e barba embramado, ele sorria para todos que passavam, e para ela não foi diferente.
" Tenha uma ótima tarde, moça!"
Era o que ele dizia.
E o pedaço de pão na sua mão, ele ofereceu a ela o que tinha, ela recusou por educação, teria muito mais na volta para casa.
E isso não é injusto? Uns com tantos e outros com nada?
E a garota seguiu seu caminho, ad lágrimas ainda rolavam pelo seu rosto, ela só queria sumir do mundo, descansar a mente, mas o que ela conseguiu foi muito pior.
Ela viu, claramente, que seu problema familiar era nada em vista de todo o resto que acontecia.
Ela, sim, teve uma mãe que a ensinou que um joelho ralado é melhor do que um celular, alguém que a ensinou que brincar faz bem, e se sujar também.
Ela aprendeu também a respeitar ao próximo, ela já havia sofrido tantos preconceitos, que Não havia porque dar ao próximo o que não queria pra si mesmo.
Ela sabia, que mesmo que brigasse por causa de algo fútil, ela seria julgada dentro da sua casa. Mas que se a briga fosse por algo realmente importante, ela receberia todo o apoio que merecia.
E por mais que ela chorasse todas as noites em sua cama, pedindo a Deus forças para enfrentar os maus bocados, ela tinha uma cama, ela tinha um quarto, ela tinha roupas, tinha um teto e um lar. Ela se esconderia do vento e do mundo lá, ela não precisaria ver todas as tragédias e sofrer ainda mais.
E quando abriu o portão da sua casa, ela percebeu, quem era ela para reclamar, ela devia mesmo era agradecer, e isso era faria hoje a noite, quando o céu iria estar coberto de nuvens carregadas.
E que se ela vivia "bem", as pessoas passavam mal humoradas, e aquele senhor mendigo vivia sorridente.
Ela estava fazendo o seu papel no mundo.
Que era caminhar, no chão desta Terra. Independente do que tivesse pra acontecer.
Amei o texto. Sucesso pra ti!!
ResponderExcluirWww.brunalipari.com
Diria que me idenfiquei com o texto demais
ResponderExcluirQue texto lindo e forte.
ResponderExcluirDigno de uma reflexão ! Às vezes perdemos tantas horas do dia murmurando por nada que esquecemos do que é importante.