terça-feira, 2 de agosto de 2016

Textos by - Key

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AMORES , Agosto chegou, e de uma maneira diferente vou começar os post do blog.... espero que gostem !!
não esqueçam de comentar e seguir o blog !!! BEIJOS  e BOA LEITURA!

A jovem sentada no banco da  praça, observando as pessoas passarem, cada um em seu  próprio mundo, com suas correrias e problemas.
Crianças com os olhos  à centímetros da tela do celular, embarcadas em uma  emoção fútil que a tecnologia os proporcionava. E  cadê a  mãe deles, para lhe ensinar que a vida  é o mundo fora daquela  mediocridade?
Os adolescentes,  rindo de  alguém  próximo,  séria  preconceito? Ah  não, em pleno  século  vinte  um? Isso nem deve mais existir.
Mas ela continuou a  olhar, sem  disfarçar nem nada, e la estavam eles  rindo, e ela pode ouvir, era do cabelo da mais jovem, era da sua cor, e das  suas roupas. Eles zombavam. E  cadê o respeito ao  próximo?
E  uma  lágrima escorreu  pelo seu rosto.
E ela limpando,  não conseguiu ignorar uma  perseguição. Como poderia, se ela sentiu o vento da corrida deles?
E la estava mais um sendo apreendido, esse tinha o semblante conhecido, ela so  não sabia de onde. Roubou uma  indefesa, a bolsa era rosa. 
O  rapaz já havia se entregado, mas la estava chegando mais quatro  policiais, e ali no meio da  praça, na frente de  criança e jovens, aquele rapaz teve o  braço quebrado e a perna torcida, ele gritava, mas eles  não paravam. Aquilo já  não era abuso?  Abuso de autoridade? Ou eles podiam, sim, fazer tudo aquilo?
Ela com o  coração acelerado, já se levantando, quando desviou o olhar mais para adiante  daquela  terrível cena. 
Havia um  papelão estendido, um coberta bem fina, e ali, sentado em cima de todo aquele lixo, um mendigo, esse tinha os olhos brilhantes, o sorriso banguela, o cabelo e barba embramado, ele sorria para todos que  passavam, e para ela não foi diferente.
" Tenha uma  ótima tarde,  moça!" 
Era o que ele dizia.
E o  pedaço de  pão na sua  mão, ele ofereceu a ela o que tinha, ela recusou por   educação, teria muito mais na volta para casa.
E isso  não  é injusto? Uns com tantos e outros  com nada?
E a garota seguiu seu caminho, ad  lágrimas ainda rolavam pelo seu rosto, ela  só queria sumir do mundo,  descansar a mente, mas o que ela  conseguiu foi muito pior.
Ela viu,  claramente, que seu  problema  familiar era nada em vista de todo o resto que acontecia.

Ela, sim, teve uma  mãe que a ensinou que um joelho ralado  é melhor do que um celular,  alguém que a ensinou que brincar  faz bem, e se sujar  também.
Ela aprendeu  também a respeitar ao  próximo, ela já havia sofrido tantos preconceitos, que  Não havia porque dar ao  próximo o que  não queria pra si mesmo.
Ela sabia, que mesmo que brigasse por causa de algo  fútil, ela seria  julgada dentro da sua casa. Mas que se a  briga fosse por algo  realmente importante, ela receberia todo o apoio que  merecia.
E por mais que ela chorasse todas as noites em sua cama, pedindo a Deus  forças para enfrentar os maus bocados, ela tinha uma cama, ela tinha um quarto, ela tinha roupas, tinha um teto e um lar. Ela se esconderia do vento e do mundo  lá, ela  não precisaria  ver todas as  tragédias e  sofrer ainda mais.
E quando abriu o   portão da sua casa, ela percebeu, quem era ela para  reclamar, ela devia mesmo era agradecer, e isso era faria hoje a noite, quando o  céu iria estar coberto de  nuvens  carregadas.
E que se ela vivia "bem", as pessoas passavam mal  humoradas, e aquele senhor mendigo vivia  sorridente.
Ela estava fazendo o seu papel  no mundo.
Que era caminhar, no  chão desta Terra. Independente do que tivesse pra acontecer. 

3 comentários:

  1. Amei o texto. Sucesso pra ti!!
    Www.brunalipari.com

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  2. Diria que me idenfiquei com o texto demais

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  3. Que texto lindo e forte.
    Digno de uma reflexão ! Às vezes perdemos tantas horas do dia murmurando por nada que esquecemos do que é importante.

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Obrigada por dedicar um pouco do seu tempo, para comentar. eu fico muito grata e feliz!!!